Escolas do ensino secundário, profissional e superior

Artigo/reportagem

Palavras-chave: lâmpadas

Reflexões sobre a utilização das lâmpadas incandescentes
Agrup. de Escolas de Figueiró dos Vinhos (FIGUEIRÓ DOS VINHOS)

 

Lâmpadas fluorescentes vs. lâmpadas incandescentes

 

 

 

 

 

Pergunte-se a um oftalmologista qual a luz que os nossos olhos preferem; será melhor uma incandescente ou uma fluorescente economizadora? Na realidade o espectro da lâmpada incandescente é aquele que é mais parecido com a luz solar, pelo que a resposta do especialista é óbvia. Para além do mais, todos sabemos da espectrografia das lâmpadas fluorescentes (economizadoras) são “inquinadas” por riscas em determinados comprimentos de onda muito prejudiciais à visão humana.

Um estudo recente aponta para um acréscimo do cancro de pele nos utilizadores habituais de determinadas cores de lâmpadas fluorescentes (cores acima dos 6500ºK).

Mas voltemos às vantagens das lâmpadas incandescentes (não obstante a sua baixa eficiência energética). Será que o nosso sistema nacional de saúde prefere tratar doenças oftalmológicas e cancros de pele, ou pagar a contribuição portuguesa para o fundo mundial do carbono? “Venha o diabo e escolha” até porque é mais fácil dizer-se que tais estudos não estão cientificamente comprovados ….e que temos todos de poupar energia, por forma a não promover o endividamento do país através da saída de divisas. Só quem não sabe qual o prazer de ler um bom livro iluminado por uma lâmpada de incandescência, é que diz ser indiferente o tipo de iluminação. Na verdade mais uma vez a fluorescência nos atrapalha a leitura especialmente as lâmpadas nas quais, ainda se consegue vislumbrar a cintilação da frequência da rede ( 50 HZ), não obstante neste momento, os balastros electrónicos fazerem muito melhor o seu “serviço”.

E será que o calor radiado das lâmpadas incandescentes não servem para nada? Pelo menos…no inverno ajuda a promover o aquecimento ambiente da casa (apesar de pouco eficiente) …… já no verão…

Estamos no tempo dos pseudo-inteligentes que após uma das reuniões do protocolo de Kiotto vieram, de regresso, no avião a pensar como deveriam “ sacar” aos portugueses uns milhões de euros alguns para efeitos pouco claros… Já algumas vezes foi questionado a quem de direito, qual o destino dado a esses milhões de euros divididos pelo Ministério da Economia e pelo Fundo Português do Carbono? É um negócio chorudo sabiam?... Senão vejamos; uma lâmpada incandescente custa ao consumidor final cerca de um euro. Sabiam os caros leitores que mais de 65% desse dinheiro vai para impostos e fundos??? Pois é, mas não fiquem os caros leitores admirados, pois mesmo nas taxas de reciclagem das lâmpadas fluorescentes tem duas empresas que cobram uma 100% outra apenas 20%... imaginem só que negócio, “esse”, o da reciclagem…

Pois fiquem os caros leitores reflectindo sobre estas temáticas e tirem destas linhas as vossas conclusões.