Edição 2015

Trabalhos Apresentados

1º Escalão (até aos 15 anos)

POUPAR ENERGIA… NA ALMEIDA GARRETT VAMOS COMEÇAR PARA A OUTROS ESPAÇOS ALARGAR!

Escola: Escola Básica 2,3 Almeida Garrett (Amadora)
Autores (alunos): 8º C
POUPAR ENERGIA… NA ALMEIDA GARRETT VAMOS COMEÇAR PARA A OUTROS ESPAÇOS ALARGAR!

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Memória descritiva:

Memória Descritiva:

Este trabalho foi realizado por alunos da Escola Básica 2, 3 de Almeida Garrett, em Alfragide. No âmbito da disciplina de Ciências Fisico Quimica do 8º ano foi proposto aos alunos da turma C, sob supervisão do Professor Pedro Silva, elaborar um trabalho de investigação para avaliar o desempenho energético no interior da escola.

Para a elaboração desta foto reportagem, os alunos recolheram diversa informação, quer através de um inquérito elaborado e aplicado à comunidade educativa, quer através de documentos relevantes, nomeadamente faturas da EDP, e entrevistas a responsáveis pelo funcionamento e gestão dos vários espaços com equipamentos elétricos e eletrónicos. Essa informação após análise e tratamento, serviu de base para as propostas de melhoria do desempenho energético apresentadas.

É objetivo deste trabalho sensibilizar e alertar todos os alunos, mas também a restante comunidade escolar para a importância de alterar alguns hábitos e procedimentos diários que poderão levar a uma economia dos recursos financeiros da Escola, e transpor esses mesmos hábitos e procedimentos para os respetivos lares.

 

POUPAR ENERGIA… NA ALMEIDA GARRETT VAMOS COMEÇAR PARA A OUTROS ESPAÇOS ALARGAR!

 

Foto 1

A Escola Almeida Garrett situa-se em Alfragide, numa zona habitacional e está virada a sudoeste, o que permite uma boa exposição solar. Desde a sua inauguração nunca foi intervencionada com obras que permitissem melhorar a qualidade térmica e acústica.

Algumas salas denotam problemas de humidade, provavelmente devido ao telhado ainda em chapas de amianto, provocando infiltrações que favorecem o aparecimento de bolor e por conseguinte a deterioração da qualidade do ar.

Vamos aproveitar o bom tempo para arejar e melhorar a habitabilidade de algumas salas.

 

 

 

Foto 2

Possui grandes janelas de alumínio com vidros simples sem estores interiores ou exteriores. O facto de não haver estores foi compensado com a aplicação de cortinados. O difícil manuseamento dos cortinados desencoraja e impossibilita o uso de iluminação natural.

A não existência de estores é uma lacuna grande, uma vez que não permite controlar de forma eficaz a luminosidade nas salas, o que implica que quase sempre, seja necessário ligar a iluminação artificial para possibilitar aos alunos uma boa visão para o que se escreve no quadro.

Vamos melhorar as argolas de suporte dos cortinados de todas as salas, para que todos, alunos, professores e funcionários, possam deslizar com facilidade os mesmos, não causando entraves à vontade de utilização da luz natural.

 

Foto 3

Como já referido a escola possui grandes janelas de alumínio com vidros simples sem estores interiores ou exteriores. No inverno, verificam-se perdas enormes de energia térmica pelo facto de não ser possível evitar a perda de calor através dos vidros. No verão, a situação é oposta, com a agravante de não ser possível abrir as janelas ao nível do rés do chão, o que provoca um aumento significativo da temperatura interior.

A poupança de energia pode ser maior se conseguirmos rentabilizar a utilização dos aquecedores no inverno, não deixando ultrapassar a temperatura de conforto satisfatória (20ºC) estabelecida para um local de trabalho; e desligar o maior número possível de equipamentos à noite e durante o período de férias.

 

Foto 4

Também verificámos que ao longo do dia existe uma grande quantidade de luminária que permanece acesa sem qualquer tipo de utilidade, quer ao nível das salas de aula, quer ao nível das zonas comuns. Verificou-se ainda um grande número de computadores não encerrados com respetivos monitores e colunas ligados.

A luminária existente na escola é predominantemente composta por lâmpadas fluorescentes tubulares de balastro eletromagnético. Contudo, em todas as salas a implementação do circuito elétrico para iluminação foi segmentado, ou seja, pode-se acender apenas metade das lâmpadas.

Vamos alterar comportamentos e apagar sempre as luzes à saída das salas de aula e desligar sempre os computadores. Vamos de forma sistemática sensibilizar toda a comunidade escolar através de cartazes e etiquetas por cima de cada interruptor e em cada computador, a fim de reiterar constantemente a importância desta medida de poupança de energia.

 

Foto 5

Para aumentar a eficiência energética e diminuir o valor da fatura de energia elétrica no final do mês deve eliminar-se a parcela de energia reativa. A energia reativa é a energia responsável pela criação do campo magnético, é consumida por todos os equipamentos que necessitam de campos magnéticos. por exemplo os “balastros” das lâmpadas fluorescentes e as fontes de alimentação dos computadores.

A energia reativa é faturada com o objetivo de promover comportamentos relativos à compensação desta energia para uma utilização mais eficiente das redes elétricas.

O Fator de Potência traduz o grau de eficiência da instalação elétrica e pode ser corrigido anulando o consumo de energia reativa da rede através da sua geração por baterias de condensadores, instaladas no recinto da escola.

Foi consultada uma empresa e concluiu-se que o investimento necessário à aquisição de uma bateria de condensadores seria amortizado sensivelmente em ano e meio.

 

Foto 6

A maioria dos aparelhos elétricos usados na cozinha do refeitório, bares dos alunos e professores remontam à data da inauguração, enquadrando-se na classe de desempenho energético F e G. Na grande maioria dos mesmos não foi possível obter informação sobre as suas características, nomeadamente potência de funcionamento.

Após entrevista com as responsáveis da cozinha e bar dos alunos, foi assegurado que as arcas congeladoras e frigoríficos dos respetivos espaços ficam desligados nos meses de verão, bem como encerradas a grande maioria das salas de aula e gabinetes, permanecendo essencialmente ocupadas as salas correspondentes aos serviços administrativos.